quarta-feira, 20 de abril de 2016

Porto Feliz, porto das Monções colaborou para o surgimento de cidades como Tietê


A história da cidade de Tietê teve início com os bandeirantes que desbravavam o interior paulista navegando pelo Rio Tietê na busca de riquezas.
Tudo começou na embocadura do Ribeirão do Pito Acesso (Ribeirão da Serra). Nesse local estava o ancoradouro das canoas que formavam as Monções com destino a Cuiabá, carregadas de ouro e pedras preciosas.
As primeiras habitações foram construídas à margem do rio, começando a se formar o vilarejo Pirapora do Curuçá.
O primeiro nome foi dado devido a uma pedra, existente até os dias de hoje. Ela localiza-se à margem esquerda do Rio Tietê, que os índios chamavam Curuçu-Guaçu, que em tupi significa cruz. Até os dias de hoje, há nela uma cruz entalhada, pouco apagada pela ação do tempo, e muitas lendas em torno da sua história.
Há registros de 1570, do padre José de Anchieta, sobre um naufrágio ocorrido entre Porto Feliz e Tietê. O relato indica a presença de colonizadores nessa região desde os primórdios do descobrimento do Brasil.
Durante as Monções, no final do século XVIII, Pirapora do Curuçá era considerado o mais importante porto de reabatecimento e descanso para os bandeirantes que partiam de Araritaguaba (Porto Feliz).
Em 1947, foi realizado o primeiro censo de Tietê. Constatou-se que na região que descia o rio numa distância de quatro léguas da matriz existiam cerca de cento e quarenta casas.
Em 3 de agosto de 1811, Pirapora do Curuçá foi elevada à condição de freguesia da Santíssima Trindade da Pirapora do Curuçá.
Em 8 de março de 1842, a freguesia elevou-se a município e passou a chamar Tietê.

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