quarta-feira, 20 de abril de 2016

Porto Feliz esboço histórico e de bens culturais


Arquitetura: Casarios:
Construções coloniais com suas janelas coloridas e beirais trabalhados remanescentes da época das monções.

Museu Histórico e Pedagógico das Monções:
Construção de 1840, feita, em taipa-de-pilão pelos escravos, pra ser residência de um importante proprietário rural. Hospedou D. Pedro II em sua visita a Porto Feliz e foi palco de decisões na Revolução Liberal de 1842 e do Movimento
Republicano. Funcionou como Grupo Escolar Coronel Esmério de 1908 a 1950. A partir de 1965, o prédio passou a abrigar o Museu das Monções.
Localização: Praça Coronel Esmério, s/nº, Centro.

Prédio da Antiga Estrada de Ferro Sorocabana:
Construção de 1920, em estilo inglês. Em 1960 teve suas funções originais desativadas.

Monumento das Monções / Monumento aos Bandeirantes:
Construção de 1920, feita próximo ao Rio Tietê, em granito com três baixos relevos em bronze, reproduzindo A partida das Monções, de Almeida Junior - A Bênção das Canoas, de Hércules Florence e Largada de Porto Feliz, de Adrian Tunay.

Antigo Armazém da Estrada de Ferro Sorocabana:
Construção do início do séc. XX, abrigava cargas que chegavam e partiam nos trens. Atualmente abriga a Estação das Artes.

Primeiro Fórum e Cadeia Pública:
Construção de 1910, abrigava o Fórum da cidade no andar superior, e a Cadeia Pública no piso inferior. Atualmente sedia a Guarda Civil Municipal.

Largo da Penha:
Marco do início do povoamento de Porto Feliz, abriga várias construções da época, entre elas o velho casarão construído a cerca de 297 anos.

Engenho Central:
Construção de 1878, foi o primeiro engenho da província de São Paulo e o terceiro do País. Seu maquinário foi trazido da França e funcionou durante mais de um século, sendo desativado em 1991.

Fazenda Engenho D'água: (Totalmente destruida)
Construção de 1858, dedicava-se à produção do açúcar e pertence à Usina União São Paulo. Sua sede tem características do período cafeeiro.
Localização: Às margens do rio Tietê.

Prédio da Casa da Cultura D. Narcisa Stettener Pires:
Construção de 1769, feita em taipa-de-pilão e pau-a-pique, em estilo urbano típico da época. Foi sede de uma grande fazenda, e era conhecida como casa do Tendá.


Gruta de Nossa Senhora de Lourdes:
Construção feita por padres francesas, em 1924, é uma réplica da existente em Lourdes, na França.
Localização: Paredão salitroso do Parque das Monções.

Igreja Matriz Nossa Senhora Mãe dos Homens:
Construção de 1747, em estilo barroco, feita em taipa-de-pilão e pau-a-pique. Seu altar-mor é recoberto por azulejos pintados pelo artista italiano Bruno De Giusti retratando as principais passagens da história de Porto Feliz.
Localização: Praça José Sacramento e Silva, s/nº, Centro.


Museu Histórico e Pedagógico das Monções:
Acervo: 933 peças e objetos relativos à história do Município, biblioteca com coleções raras como a Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (de 1839 a 1945).
Localização: Praça Coronel Esmério, s/nº, Centro - Tel: 262-4277.

Centros Culturais:

Casa de Cultura D. Narcisa Stettener Pires:
Centro cultural que abriga a Biblioteca Pública Municipal Dr. Cesário Motta Júnior e a Videoteca do Município.
Localização: Rua Tristão Pires, 123, Centro.

Bibliotecas:
Biblioteca Pública Municipal Dr. Cesário Motta Júnior:
Localização: Rua Tristão Pires, 123, Centro.

As Monções:
Monções (vento favorável à navegação) eram expedições fluviais de descobertas de novas terras, comércio e povoamento, organizadas pelos bandeirantes. Seu período mais importante ocorreu por volta do século XVIII, após as descobertas das minas de ouro de Cuiabá. Do Porto de Araritaguaba, antigo nome de Porto Feliz, partiam as monções que navegando pelo rio Tietê e outros grandes rios, por cerca de 3.500 km para atingir as terras do Mato Grosso, em busca de riquezas, expandiram as fronteiras brasileiras delimitadas pelo Tratado de Tordesilhas. As viagens eram realizadas em batelões (embarcações semelhantes a canoas fabricadas em um tronco só ) e levando aproximadamente 5 meses para chegar ao seu destino. Havia dois tipos de expedições: as reunidas, formadas pelo governo, levando forças militares e autoridades administrativas; e as particulares, executadas por pessoas interessadas no comércio com as áreas de mineração.

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