Porto Feliz
Porto Feliz é um município brasileiro do estado de São Paulo.
Localiza-se a uma latitude 23º12’53″ sul e a uma longitude 47º31’26″ oeste,
estando a uma altitude de 523 metros
História
Porto Feliz nasceu na margem esquerda do rio Tietê, em um lugar que os
indígenas nativos chamavam de Araritaguaba (termo tupi que significa “lugar da
pedra de arara“, através da junção dos termos arara (“arara”), itá (“pedra”) e
aba (“lugar)[6]). O mais antigo registro conhecido do local é de 1693 e
refere-se a uma fazenda de António Cardoso Pimentel que originou o povoado. Um
decreto de 13 de outubro de 1797 elevou o povoado à categoria de vila e mudou o
nome para Porto Feliz.
A cidade tem uma economia diversificada baseada na agricultura e em
pequenos e médios estabelecimentos industriais. Na zona rural do municipio,
observamos o predomínio da monocultura da cana-de-açúcar.
A origem do nome Porto Feliz
A Vila de Porto Feliz foi criada no reinado de Dona Maria I, rainha de
Portugal. O documento de criação foi assinado pelo governador da Capitania de
São Paulo, António Manuel de Melo e Castro de Mendonça, no dia 13 de outubro de
1797.
O povoado às margens do rio Tietê, chamado anteriormente Freguesia de
Araritaguaba, pertencera até então ao termo da vila de Itu. Com a condição de
vila, Porto Feliz alcançou a sua autonomia. A vila era uma unidade política e
administrativa autônoma equivalente a município, com direito a ter Câmara e
cadeia. Conquistada a condição, uma das primeiras providências deveria ser o
levantamento do Pelourinho, uma coluna que simbolizava a autonomia, geralmente
feita de pedra. O termo era o território da vila, dividido em freguesias. A
sede do termo ficava nas respectivas vilas ou cidades.
A Igreja Matriz
O documento assinado pelo Governador concedia à freguesia de
Araritaguaba a condição de vila, denominando-a Vila de Porto Feliz, e
determinava a definição do território do termo, a ereção do Pelourinho, a
demarcação do terreno para a construção dos Paços do Conselho e cadeia, a
eleição de juízes, vereadores e demais oficiais da Câmara Municipal. O ato
atendia ao pedido dos residentes da freguesia de Araritaguaba, que nesse
sentido enumeravam os vários incômodos atribuídos à distância de léguas da sede
do termo, a Vila de Itu. Mas, o Governador também o justificava por ser o local
um porto frequentado por comerciantes das minas de Cuiabá e por expedições
destinadas por Sua Majestade Fidelíssima aos vastos sertões, algumas delas
chegando a alcançar a fronteira da América Espanhola. Em seguida, o governador
vaticinava: por isso, Porto Feliz tem toda a capacidade e disposição para vir a
ser em poucos anos uma das vilas mais opulentas desta capitania.
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